sábado, 11 de novembro de 2017

Parecer Descritivo

Sugestões para relatório descritivo do aluno


FONTE: Educandário de Maria 
É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios:

• A avaliação deve sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu;
• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos, socialização;
• Deve-se proceder relação com o registro anterior;
• Diversificar a redação de um relatório pra outro, buscando ser fiel em suas colocações.
Sugestões para iniciar relatórios
• Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno…
• Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste…
• A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em…
• Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno…
Sugestões de palavras e expressões para uso em relatórios
Coloque sempre as intervenções feitas para as ações apresentadas, isto ressalta o trabalho do educador em sala de aula.


Você pensa: O aluno não sabe
Você escreve: O aluno não adquiriu os conceitos, está em fase de aprendizado…
Você pensa: Não tem limites
Você escreve: Apresenta dificuldades de auto-regulação, pois…
Você pensa: É nervoso
Você escreve: Ainda não desenvolveu habilidades para o convívio no ambiente escolar, pois…
Você pensa: Tem o costume de roubar
Você escreve: Apresenta dificuldades de autocontrole quando…
Você pensa: È agressivo
Você escreve: Demonstra agressividade em situações de conflito, usa de meios físicos para alcançar o que deseja…
Você pensa: É bagunceiro,
Você escreve: Ainda não desenvolveu hábitos próprios de higiene e de cuidados com seus pertences.
Você pensa: Muita dificuldade de aprender...
Você escreve: Aprendeu algumas noções de...., mais necessita desenvolver…
Você pensa: falta de acompanhamento...
Você escreve: Apresenta ser desassistido da família, pois…
Você pensa: É desobediente
Você escreve: Costuma não aceitar e compreender as solicitações dos alunos; Tem dificuldades em cumprir regras…
Você pensa: É apático, distraído
Você escreve: Ainda não demonstra interesse em participar das atividades propostas; Muitas vezes parece se desligar da realidade, envolvido em seus pensamentos.
Você pensa: É mentiroso
Você escreve: Costuma utilizar inverdades para justificar seus atos ou relatar as atitudes dos colegas.
Você pensa: É fofoqueiro
Você escreve: Costuma se preocupar com os hábitos e atitudes dos colegas.
Você pensa: É chiclete
Você escreve: É muito afetuoso, demonstra constantemente seu carinho…
Você pensa: É e dissimulado
Você escreve: Em situações de conflito coloca-se como espectador, mesmo quando está clara a sua participação.
Você pensa: É preguiçoso
Você escreve: Não realiza as tarefas, aparentando desânimo e cansaço, porém logo parte para brincadeiras e outras atividades.
Você pensa: É mimado
Você escreve: Aparenta desejar atenções diferenciadas para si, solicitando que sejam feitas todas as suas vontades.
Você pensa: É deprimido, isolado, anti-social
Você escreve: Evita o contato e o diálogo com colegas e professores preferindo permanecer sozinho; Ainda não desenvolveu hábitos e atitudes próprias do convívio social.
Você pensa: É tagarela
Você escreve: Costuma falar mais que o necessário, não respeitando os momentos em que o grupo necessita de silêncio.
Você pensa: fala palavrão
Você escreve: Utiliza-se de palavras pouco cordiais para repelir ou afrontar.
Você pensa: Possui distúrbio de comportamento
Você escreve: Apresenta comportamento fora do comum para sua idade e para o convívio em grupo, tais como…
Você pensa: É egoísta
Você escreve: Ainda não sabe dividir o espaço e os materiais de forma coletiva.


Professor, escrever não depende de dom, mas de empenho, dedicação, compromisso, seriedade, desejo e crença na possibilidade de ter algo a dizer que vale a pena sobre seu aluno. É importante criticar e sugerir possíveis soluções. Escrever é um procedimento e, como tal, depende de exercitação.

É importante considerar, na construção do relatório individual das crianças os seguintes critérios:

• A avaliação deve sempre enfatizar os avanços e não os fracassos dos alunos. Registrar o que o aluno conseguiu , em que progrediu, nunca utilizar termos pejorativos;
• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento diante das rodas de conversa etc;
• Registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos na sala;
• Deve-se proceder relação com o registro anterior, ou seja, dar uma continuidade ao texto valorizando o que o aluno aprendeu;
• Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando ser fiel em suas colocações, produzindo um texto narrativo e não em tópicos.

Sugestões para iniciar relatórios:


• Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno...
• Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre...
• A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...
• Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...
Sugestões de possíveis abordagens para registro do desenvolvimento cognitivo:

• O aluno demonstra um ótimo aproveitamento na aquisição da leitura e escrita;
• O aluno apresenta bom desenvolvimento no processo de aquisição da leitura e da escrita;
• O aluno está desenvolvendo-se gradualmente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita;
• Encontra-se em desenvolvimento no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Tem um bom desenvolvimento cognitivo, mas apresenta dificuldades na leitura (citar quais dificuldades) contudo, com a realização da recuperação paralela tem apresentado avanços importantes;
• Lê com fluência qualquer tipo de texto, fazendo relações com a realidade;
• Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades;
• Lê com alguma dificuldade, mas demonstra interesse e esforça-se em aprender;
• Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos;
• Produz frases e pequenos textos com criatividade e entendimento;
• Constrói o conceito lógico-matemático, realizando cálculos com as quatro operações matemáticas (citar com ou sem autonomia);
• O aluno tem especial interesse nas atividades matemáticas;
• Realiza cálculos simples de adição e subtração;
• Realiza cálculos com auxilio de material concreto;
• É curioso, questiona e busca informações;
• Traz para a classe informações de fontes diversas como: radio, tv, jornais e etc;
• Compreende as relações existentes entre os elementos do meio ambiente;
• Compreende a importância da preservação do meio ambiente para o futuro do nosso planeta;
• Adota hábitos de cuidados com o corpo e com o ambiente;
• Nas atividades orais demonstra desenvoltura...(ou inibição);
• Ocasionalmente troca letras;
• Constrói frases criativas e elabora pequenos textos com linguagem e ilustrações significativas;
• Expressa o que pensa relatando, argumentando, avaliando, relacionando, ordenando, generalizando, concluindo...;
• Expressa a escrita representando idéias através de rabiscos, pseudoletras e outros símbolos;
• Lê com fluência vários tipos de textos interpretando-os;
• Produz textos escritos com clareza, coerência e coesão;
• Observa, descreve, analisa e sintetiza gravuras, reportagens e textos;
• Apresenta dificuldades ortográficas (citar quais se destacam. Lembre-se que só deve cobrar o que foi trabalhado com a turma);
• Identifica e escreve seu nome completo (com ou sem apoio na plaquinha de nome);
• Ainda não faz relação entre o que fala e escreve;
• Lê e escreve textos desenvolvendo a compreensão do sistema alfabético, utilizando a escrita de acordo com as concepções e hipóteses que possui no momento (é importante registrar em que hipótese se apresenta a escrita da criança, procurando deixar claro para o leitor como se dá essa hipótese);
• Produz textos individuais e coletivamente, utilizando gestos, desenhos, sons movimentos e palavras;
• Distingue a língua escrita da língua oral;
• Demonstra compreensão do sistema alfabético;
• Produz frases com lógica;
• Produz pequenos textos sem preocupação ainda com as questões ortográficas (ou uso da pontuação, uso do parágrafo, letra maiúscula e minúscula etc);
• Distingue letras na linguagem oral e escrita;
• Já sabe que as letras são para escrever, porém ainda não sabe como isso se processa;
Sugestões de possíveis abordagens para registro da participação - convívio social:

• Participa com interesse e produtividade;
• Boa participação nas atividades realizadas em sala;
• Participação tímida nas atividades em sala, embora tenha bom relacionamento com os colegas em classe;
• Demonstra atitudes críticas diante de acontecimentos conflitantes;
• É criativo e comunicativo;
• Coopera com colegas e professora;
• O aluno demonstra interesse nas atividades propostas (as realiza com autonomia? Necessita da intervenção da professora ou dos colegas?);
• Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, noticias entre outros;
• Demonstra curiosidade em relação aos assuntos estudados;
• É cuidadoso e rápido na execução das atividades desenvolvidas;
• Aceita sugestões da professora e dos colegas;
• Manifesta suas opiniões com clareza e objetividade;
• Contribui para a integração e o crescimento do grupo;
• Demonstra inquietude e geralmente se envolve em questões referentes aos colegas;
• Ainda não aceita as regras convencionadas pelo grupo;
• Colabora na construção de regras;
• Interage com o grupo, ouvindo, respeitando e se posicionando;
• Tem um bom relacionamento com os colegas e mostra-se sempre pronto em ajudar;
• Reconhece as relações entre fala e escrita;
• Explora várias formas de linguagens e diferentes tipos de suporte textual para ampliação de informações;
• Ouve histórias e comentários valorizando impressões afetivas.

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Parecer Descritivo da Criança

RELATÓRIO INDIVIDUAL


Para que o Relatório avalie e descreva com propriedade as conquistas do aluno, o acompanhamento diário precisa acontecer. Observar e anotar a postura da criança diante de uma atividade, conflitos, evoluções, etc, ilustram o trabalho desenvolvido pelo professor e a capacidade de organizar suas ideias.

Nome fictício: Bruna
Idade aproximada: 2 anos

"... Eles não sabem, nem sonham que o sonho
comanda a vida. Que sempre que um homem
sonha, o mundo pula e avança como uma
bola colorida entre as mãos de uma criança”.

Antonio Gedeão

Bruna retornou das férias tranquilamente, retomando com facilidade a convivência com as crianças do grupo, comigo e com a Manuela.
Quando chega, desce do colo do João do transporte ou da mamãe, interagindo com todos. Bruna manipula todos os objetos. Escolhe um canto e brinca com seus amigos, fica na companhia da Joana, Leandra e da Tamires. É independente ao criar suas brincadeiras. " Vamos brincar de casinha?" " Tamires pega a boneca!" , organiza com facilidade o lugar e os brinquedos que serão utilizados. As bonecas, os cobertores e as panelinhas ainda fazem parte do seu repertório de brincadeiras. O brincar é uma atividade sociocultural e origina-se nos valores, hábitos e normas de uma determinada comunidade ou grupo social. Experimentar o mundo e interpretar, significa compreender de maneira ativa as suas vivências.
A comunicação oral e gestual é constante neste grupo, algumas crianças verbalizam pequenas palavras, frases ou apenas gesticulam. Na sala, Bruna pede: "Cíntia, quero a bolinha de sabão! Vou fazer bolinhas!" Suas frases possuem clareza e transmissão de ideias. A cada dia nos surpreende com sua iniciativa e segurança ao relatar as situações do dia a dia. Nesse processo, estimulamos a fala a partir destas situações, nomeando brinquedos, brincadeiras, nome dos amigos, dos professores, além da criar momentos de diálogo constante nas rodas de conversa: “Onde você foi passear com o papai e a mamãe? O que faz esse brinquedo? Qual será a fruta de hoje no lanche? Qual o bicho que mora na floresta?” O diálogo precisa ser vivenciado em casa, valorizando ideias e consolidando novas aprendizagens.
Bruna reconhece e nomeia os animais: "Bruna, vamos pegar cachorro?" Complementa: "au, au, cachorro" imitando o som e pegando o brinquedo. Assim para os demais animais; porco, a vaca, etc.
Interage nas brincadeiras, histórias e principalmente nas canções que utilizamos durante a “roda". Cumprimenta: "Boa Tarde!", quando pergunto que música você quer cantar? Fala: " O Rato". Com o microfone na mão sobe na caixa e imita a ratinha.
Quando quer algo e não é atendida prontamente pode se jogar no chão, como forma de protesto, então converso com ela, dizendo que não precisa chorar para conseguir o que quer. Apenas falar o que está sentindo: " Bruna, quando você se acalmar conversaremos!" Nesse momento demora um pouco para recompor-se, mas na maioria das vezes fica calma e fala: " Quero a chupeta" Assim complemento: " Desta forma podemos conversar, mas você sabe que a chupeta é para dormir, você quer dormir?", responde: " Não", então pergunto: " O que vamos fazer?", pensa um pouco e fala: "brincar!". Nesse diálogo Bruna consegue compreender de forma ativa como agimos diante de um conflito.
Durante as atividades livres na varanda, sala ou Vila, Bruna acabou mordendo alguns dos seus amigos. Às vezes por um conflito, outras vezes, sem nenhum motivo aparente.

"...É preciso considerar que para a criança a mordida não é uma arma, como seria para um adulto. É antes, uma forma de expressão. Desde que o bebê nasce, é pela boca que ele percebe o mundo. Não apenas pelo ato de sucção e das mamadas, mas pelo choro, pelo riso, pelo balbuciar. À medida que cresce e com o surgimento dos dentes, esse processo continua, e morder também passa a ser uma forma de interagir com o mundo, de perceber a consistência de um objeto e também de provocar reações. Portanto, para compreender as mordidas, é necessário levar em conta o contexto em que ocorrem. Geralmente, estão associadas ao sentimento de contrariedade, de frustração, de ansiedade, de raiva, de ciúmes, de busca de atenção. No entanto, é necessário mostrar à criança que o que ela faz provoca dor, machuca. E, além disso, ensinar que existem outras formas de expressar seus sentimentos. ".
(Ana Maria Mello e Telma Vitória)

Percebemos que no fim do semestre a Bruna deixou aos poucos de utilizar este recurso.
Quando brincamos em grupo, Bruna sente dificuldade em emprestar seus brinquedos. Segundo Rosely Sayão as primeiras relações das crianças são sustentadas pelo afeto, nada mais coerente do que convidá-las a olhar para outros de quem gostam a fim de saber do que eles precisam ou pedem e que a criança tem condições de atender. Perguntar à criança se ela pode imaginar o quanto o irmão ou o colega ficaria alegre caso ela emprestasse algo seu ou o ajudasse no que precisa é dar a oportunidade à de se dirigir ao outro sem se sentir prejudicada.
Nesse semestre também começamos o seu desfralde. Bruna passou por esse processo com tranquilidade. Em alguns momentos ainda faz xixi na calça, pois não quer parar de brincar para ir ao banheiro, que é considerado normal nessa faixa etária, no entanto, mostrou-se pronta para este novo desafio. Parabéns!
Bruna desloca-se com segurança nos ambientes da escola. Sobe, desce, empurra, engatinha e pula com facilidade. Equilibra-se no banco e completa os circuitos com independência. Bruna desce pelo escorregador sem auxílio e utiliza a motoca com destreza. O balanço com certeza é o brinquedo que prioriza nas suas idas à Vila, Me chama para balançar, dizendo: "Cíntia, balança bem alto!!". A experiência corporal, de acordo com Baecker (2001) abre acesso para que a criança possa aprender conceitos e ações; desenvolver sua independência, consciência própria e individualidade. "…Nestas experiências o (corpo) abre-se a possibilidade também de fomentar a curiosidade, a busca do novo (novos conceitos).
Mostra-se envolvida nos jogos corporais. Na brincadeira: "Meus pintinhos venham cá!", as crianças viram pintinhos e ficam na parede aguardando o comando. Do outro lado, fica a Mãe galinha que protege os filhotes da raposa, então cantamos: “meus pintinhos venham cá!”. As crianças respondem: “não, não, não, temos medo da raposa”, complemento: " pode vir que eu lhes protejo!” Entusiasmadas falam: " fala um nome então!”. No auge da brincadeira falo: “pintinho Bruna!”, nesse momento Bruna vem ao meu encontro, pois a raposa pode pegá-la, seu entusiasmo é demonstrado por meio de sorrisos. O comando (regra) é determinante para o sucesso da brincadeira. Nesse sentido, aguardar para ser chamado, ouvir o seu nome ou dos colegas, respeitar a vez do próximo, ultrapassar a curiosidade ou o medo da raposa são conquistas surpreendentes para essa faixa etária.
Alguns jogos e brincadeiras também envolveram o reconhecimento do próprio corpo. Como na brincadeira: “Na boca do forno, forno, esquentando o bolo, bolo, farão tudo o que seu mestre mandar, faremos: Mexendo os braços! Imitando um macaco! Uma cobra! Pulando com um sapo! Vamos para a sala de gatinho?”, ou então, encostados na parede cantamos: “ O caranguejo anda para trás, os outros bichos andam para frente, e a gente? “Para frente para trás para o lado, para o outro, com os pés a gente faz o que quiser”. Bruna realiza com intensidade todos os gestos e movimentos.
“A progressiva independência na realização das mais diversas ações, embora não garanta a autonomia, é a condição necessária para seu desenvolvimento”
(Referencial Curricular para Educação Infantil)

O local da escola mais apreciado pelo grupo definitivamente é a areia. O tênis muitas vezes nem precisa de auxílio para ser retirado. A alegria é contagiante! Bruna mostra-se envolvida, enche o balde de areia e faz bolinhos, gosta de ajudar outros amigos, enchedo e auxíliando na construção de outros bolos. Ao montar o bolo, não hesita em colocar uma folha em cima (vela) para cantar parabéns.
Na roda de conversa quando escondo a foto do amigo, Bruna aventura-se ao reconhecer o seu nome e dos amigos, muitas vezes conseguiu realizar a leitura da imagem. Quando falo: " Começa com a letra B , logo complementa: " Bruna!"
No refeitório fica empolgada quando entrega os pratos para seus colegas. No início do ano descascávamos as bananas, hoje, cada criança descasca sozinha, ampliando sua independência e desenvolvendo a coordenação motora fina. Bruna já consegue descascar sem auxílio. Alimenta-se bem nas suas refeições, come pães, bolachas, a sopa e as frutas.
Bruna aprecia os momentos da história, fica atenta a cada detalhe. Na biblioteca pega um livro e senta numa almofada. Observa e folheia, mostrando-se concentrada.
Nas atividades de artes, Bruna explora os materiais que lhe são oferecidos fica por muito tempo realizando o movimento. Distribui a pintura por toda a folha, utilizando o pincel ou brocha. Desenhou sobre diferentes suportes: lixa, camurça, canson, sulfite branco e colorido, no chão, com carvão, enfim, experimentou e mostrou-se interessada e envolvida nas diferentes sensações. Gosta de lavar as mãos sozinha, por diversas vezes noto que está brincando com a água. Segundo o referencial curricular da Educação Infantil, é assim que, por meio do desenho, a criança cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.
Bruna participou da confecção do “livro de música”, reconheceu as cores: azul, verde, preto e amarelo, durante as pinturas do seu livro.
No projeto do folclore, participou da confecção da Cuca, do Saci e do Boitatá. Bruna amassou o jornal, pintou o rolinho de papel higiênico para montar o saci e confeccionou o grande Boitatá.
Plantou na sala o feijão e cultivou o boneco ecológico. As transformações do meio ambiente, com certeza aguçaram a imaginação dos nossos pequenos. As crianças também conheceram um pouco sobre a biografia e a obra: O Peixe, do pintor Romero Brito. Montaram o seu próprio painel. Quando pergunto quem é o pintor que está no nosso mural, Bruna responde: “Romelo Bito".
Pintou a nossa árvore de natal, confeccionando os enfeites. Mostrou-se independente ao colocá-los na árvore. Aponta para a árvore e fala: " Natal, Natal".
Seus avanços neste semestre foram surpreendentes. A vontade de aprender e de relacionar-se foi realizada intensamente. Estar presente em suas conquistas foi muito gratificante. Tenho certeza que a cada dia novos caminhos serão trilhados por você.


Cíntia Verônica Cocuzzi

Mensagem Dia do Professor!

TRABALHO MARAVILHOSO DESSA TURMA NOTA MIL DA CRECHE BRILHO DE TURMALINA ESSE TEM QUE FICAR REGISTRADO!


Ser Professor...

Porque ser professor 
é aprender para ensinar; 
porque ser professor é ser dedicação, 
paciência e persistência; 
porque ser professor é ser mestre, 
é saber cativar e inspirar; 
porque ser professor é educar. 

A todos que dedicam sua vida 
a tão nobre e distinta profissão, 
um Feliz dia do Professor!